O Cruzeiro publicou um balanço de 100 dias de trabalhos do conselho gestor, iniciado em 23 de dezembro do ano passado, após a renúncia da diretoria encabeçada por Wagner Pires de Sá. Entre os destaques, estão a redução em 81% da folha salarial do clube, em uma economia de R$ 156 milhões anuais.
Segundo o clube, um dos destaques, neste período, foi ter conseguido pagar a folha salarial dos jogadores deste ano em dia, com a redução de uma folha salarial de R$ 16 milhões para R$ 3 milhões mensais.
O clube mineiro manteve o balanço sobre a economia anual do quadro funcionários do administrativo também. O valor, segundo a Raposa, chega a R$ 25 milhões anuais, com o desligamento de 110 funcionários e prestadores de serviço.
Outras reformas administrativas também ganharam destaque, como: desativação de dois andares da sede administrativa, para diminuição de gastos com energia e manutenção; cancelamento de cartão corporativo para uso do presidente e diretores; suspensão de linhas telefônicas de uso da diretoria (os gestores usam sua linha particular); venda de veículos que eram usados pela presidência e diretoria.
O conselho gestor do Cruzeiro é uma comissão criada por empresários e conselheiros do Cruzeiro. O grupo pegou o clube com uma dívida superior a R$ 800 milhões, com dívidas na Fifa, atrasos salariais e uma conturbada vida política, cenário que ainda permanece com a indefinição das próximas eleições.
