A Defensoria Pública de Divinópolis solicitou à justiça, a homologação de um laudo psiquiátrico de Sarah Maria de Araújo, alegando insanidade mental. Sarah matou Amanda Filgueiras Calais, de 6 anos, em agosto do ano passado, no bairro Lagoa dos Mandarins e confessou o crime.
Para que o laudo tenha valor jurídico, o juiz responsável precisa aceitar ou não a homologação no processo. O Ministério Público não irá recorrer do pedido, alegando que pelo fato de um o laudo por ter sido feito por um perito oficial, vai aguardar a audiência de instrução.
O crime brutal chocou a todos pela frieza da assassina confessa. Após matar a criança, Sarah jogou o corpo pela janela do segundo andar do sobrado onde morava. Ela alegou vingança, já que a mãe da criança teria feito uma denúncia no Conselho Tutelar contra ela. A mãe de Amanda nega que isso tenha ocorrido.
Sarah foi presa no mesmo dia do assassinato e levada para o Presídio Floramar, em Divinópolis. Posteriormente ela foi encaminhada para o Presídio de Bambuí. A defensoria pública conseguiu um laudo médico que atesta que Sarah tem transtorno psicótico. Portanto, ela deve ser transferida para um hospital psiquiátrico. O defensor público Vanderlei Capanema pretende evitar que Sarah vá a júri popular.
No caso de pessoas inimputáveis, considerada com transtorno mental, ela tem avaliações periódicas e poderá ficar até 30 anos internada. No caso de ir à júri popular e se for condenada, poderá pegar até 22 anos prisão.
