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Empresário manda derrubar casa de idoso em MG por pensar que era dono do terreno: ‘mataram até as galinhas’




Um empresário confessou à Polícia Militar ter demolido quatro casas em Curvelo, por acreditar que o terreno pertencia a ele. No mesmo terreno havia outras três casas, que também foram demolidas e que eram usadas por parentes para aproveitar o fim de semana.

A Prefeitura de Curvelo, inclusive, esteve no local para prestar apoio a família de Valdevir Gomes da Silva, de 73 anos, que precisou sair às pressas ao ser surpreendido por duas máquinas. O prefeito afirmou que não houve nenhuma ordem do executivo nem do judiciário para demolir as construções no terreno.

Nenhuma máquina da prefeitura veio aqui, nenhum funcionário da prefeitura esteve aqui. Não tem chance nenhuma de ser algo legal, algo feito pela justiça ou pela prefeitura”, afirmou o prefeito de Curvelo, Luiz Paulo.

A Polícia Militar informou, que o homem é proprietário da empresa Altivo Marmoraria, localizada em Papagaios. O empresário confessou ter mandado demolir as construções no local, e justificou que acreditava que o terreno o pertencia. Ele também disso que não poderia comparecer à delegacia porque não está na região.

O caso foi levado para a delegacia da Polícia Civil que abriu o inquérito para as investigações.

Valdevir Gomes da Silva contou que quatro homens chegaram ao terreno com dois maquinários e o mandaram sair do local. A região onde o senhor morava não tem sinal de celular, e por isso o homem presenciou, sozinho, a casa dele e dos familiares serem demolidas. Valdevir conseguiu tirar apenas uma geladeira e um fogão do imóvel.

De repente chegaram com a máquina e falaram comigo para sair de dentro de casa ou iam derrubar tudo em cima de mim. Aí eu fui tirando um pouquinho das coisas que dei conta e eles foi quebrando tudo. Tem 20 anos que moro aqui. Quebraram tudo mesmo. Até galinhas mataram, porque caiu em cima do galinheiro”.

O filho de Valdevir, o comerciante Ricardo Regis Gonçalves da Silva, 49 anos, contou que o terreno onde estava a casa, que fica na MG-420, próximo ao quilômetro 6, às margens do Rio Paraopeba, pertence à família há pelo menos duas décadas.

Há 10 anos construímos uma casinha simples para ele. Tinha três quartos, sala, cozinha, banheiro e uma varanda boa, em um terreno de, aproximadamente, 30 mil metros”, contou.

Ele disse que não há nenhum tipo de briga judicial pelo terreno.

Temos todos os documentos, temos a escritura lavrada”, acrescentou. “Meu pai não quer dormir, não quer vir embora para a cidade. Ele viveu na roça a vida toda. Está muito complicado”, lamentou.

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