Exames confirmam morte cerebral de sargento baleado em BH; PM divulga nota

Foi confirmada na noite deste domingo (7), em Belo Horizonte, a morte cerebral do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos. A informação foi divulgada pela Polícia Militar de Minas Gerais. O militar morreu após ser baleado na cabeça, à queima-roupa, a última sexta-feira (5), no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de BH.

Antes da confirmação, a PM já considerava o estado do militar como “irreversível” e os protocolos médicos para a suspeita de morte cerebral já estavam sendo seguidos. A família já havia pedido orações pelo militar.

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A morte foi lamentada pela Polícia Militar de Minas Gerais, em nota assinada pelo comandante-geral, Coronel Rodrigo Piassi do Nascimento. “À família, amigos e companheiros de trabalho, expresso minhas condolências e ressentimento”.

A Justiça determinou que os dois envolvidos na perseguição que terminou com o sargento Dias baleado duas vezes na cabeça vão continuar presos. O atirador de 25 anos, que estava em saída temporária da cadeia e o comparsa, de 33 anos, tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas, em audiência de custódia neste domingo (7).

O atirador tinha 18 boletins de ocorrência registrados contra ele, por crimes como roubo, ameaça e tráfico de drogas. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) chegou a se manifestar contra a saída, mas o benefício foi concedido pela juíza da Vara de Execuções Penais de Ribeirão das Neves, Bárbara Isadora Santos Sebe Nardy.

A magistrada justificou sua decisão com base em um atestado de conduta carcerária e alegou que o homem não havia cometido falta grave, embora o Ministério Público tenha apontado o episódio de furto de veículo. O MPMG tentou recorrer, mas não obteve resposta.

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