A família do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morto após ser baleado na cabeça, à queima-roupa, a última sexta-feira (5), na região Norte de Belo Horizonte autorizou a doação de órgãos do militar. A decisão foi tomada pela esposa do policial, que comunicou a equipe médica e o comando da Polícia Militar.
A morte do sargento Dias foi confirmada na noite de domingo (7). Durante a tarde, a morte cerebral do militar foi confirmada, após exames médicos realizados, no Hospital de Pronto Socorro João XXIII.
A retirada dos órgãos deve ser realizada no fim da manhã desta segunda-feira (8). Em seguida, o corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), para a realização do exame de autópsia, obrigatório por lei, já que o militar foi vítima de assassinato.
Somente após os exames no IML, é que o corpo do militar será liberado para a família. Uma investigação foi instaurada pela Polícia Civil e está a cargo do Departamento de Investigação de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
A Justiça determinou que os dois envolvidos na perseguição que terminou com o sargento Dias baleado duas vezes na cabeça vão continuar presos. O atirador de 25 anos, que estava em saída temporária da cadeia e o comparsa, de 33 anos, tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas, em audiência de custódia neste domingo (7).
O atirador tinha 18 boletins de ocorrência registrados contra ele, por crimes como roubo, ameaça e tráfico de drogas.
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