Famílias de baixa renda inscritas em programas sociais do governo federal passarão a ser incluídas, automaticamente, como beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica. Com isso, mais de 11,5 milhões de famílias podem passar a receber o benefício, com descontos de até 65% na fatura mensal da conta de luz, somando-se aos 12,3 milhões de famílias de baixa renda que já usufruem da redução.
O protocolo que permite o cadastramento automático dessas famílias foi assinado na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Antes, era necessário que cada família beneficiária de programa governamental requeresse individualmente o benefício.
Os critérios para receber a tarifa social continuam os mesmos: têm direito as famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa, e também as famílias com portador de doença que precise de aparelho elétrico para o tratamento – nesse caso com renda mensal de até três salários-mínimos.
Também têm direito as famílias com integrante que receba o Benefício de Prestação Continuada.
