A FIFA anunciou nesta segunda-feira (11), a ampliação das punições a jogadores brasileiros par a esfera nacional. Portanto, as decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em decorrência da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, passam a vigorar em todo o mundo.
Dos 11 atletas citados e punidos, três foram banidos do futebol: Gabriel Tota, Ygor Catatau e Matheus Phillipe. Os demais continuam suspensos por períodos entre 360 e 720 dias.
Os jogadores Jonathan Doin, conhecido no futebol como Paulo Miranda e Onitlasi Junior Moraes, o lateral-esquerdo Moraes terão que cumprir 720 dias. Já o zagueiro Paulo Sérgio Marques Corrêa, o meia André Luiz Siqueira Júnior e o lateral-direito Mateus da Silva Duarte, conhecido como Mateusinho foram condenados a 600 dias. O zagueiro Eduardo Bauermann e o volante Fernando Neto estão suspensos por 360 dias. O período é contabilizado a partir da data da publicação da decisão do STJD.
Os jogadores ainda podem entrar com recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS).
Com as punições definidas pelo STJD, atuar fora do Brasil após foi uma saída para os atletas condenados por manipulação de resultados para apostas esportivas. Ex-zagueiro do América-MG, Eduardo Bauermann foi anunciado pelo Alanyaspor, da Turquia. No entanto, teve o contrato rescindido horas antes da publicação da Fifa e sequer chegou a atuar pelo clube turco.
Outros jogadores punidos pelo esquema, mas em outras investigações, estão atuando no exterior. São os casos do atacante Alef Manga, do volante Richard (ex-Cruzeiro) e do atacante Dadá Belmonte (ex-América-MG) são alguns jogadores que estão punidos no Brasil e seguem vinculados a clubes internacionais.
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