Desde 2013, a cobertura de vacinação para doenças como caxumba, sarampo e rubéola vem caindo ano a ano em todo o país e pode trazer risco para a população. O desabastecimento de vacinas essenciais, os municípios com menos recursos para gerir programas de imunização e os pais que se recusam a vacinar seus filhos são alguns dos fatores que podem estar dificultando bater as metas para as imunidades.
O Programa Nacional de Imunização (PNI) oferece 27 vacinas aos brasileiros de forma gratuita e, apesar da crise econômica, R$ 3,9 bilhões foram disponibilizados para manter o programa. No entanto, os números são ruins. A poliomielite, por exemplo, que está erradicada no país desde 1990, registrou o ano passado a pior taxa de imunização dos últimos doze anos: 84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O que o governo mais teme é que a redução de pessoas vacinadas crie bolsões de indivíduos suscetíveis a doenças antigas e controladas no país. Em um grupo como esse, a presença de apenas uma pessoa infectada poderia causar um surto de grandes proporções. As informações são do Portal G1.