A Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão contra uma mulher, de Divinópolis, que não registrou o atestado de óbito do pai e continuou a fazer anualmente a “prova de vida” do falecido e o saque do benefício previdenciário durante seis anos.
Segundo a PF, até então, a suspeita, que era curadora do pai, que morreu em 2015, já teria sacado mais de R$ R$ 190 mil. Na casa dela foram apreendidos dois cartões de benefícios e documentos referentes ao enterro do pai. A mulher confessou que vinha recebendo os benefícios mesmo após a morte do pai.
A suspeita vai responder o processo em liberdade, acusada pelo crime de estelionato. Em se confirmando a irregularidade, ela pode ser presa, com pena prevista de 1 a 5 anos, podendo ser acrescida em um terço por se tratar de crime contra o erário público.