Nessa quinta-feira (29), o estado do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso de Febre de Oropouche no Estado. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio, o paciente é morador do bairro Humaitá, na Zona Sul da capital fluminense, e não foi internado.
Segundo o boletim médico, o homem de 42 anos é o primeiro morador do estado do Rio de Janeiro diagnosticado com a doença. Ele viajou recentemente para o Amazonas, que enfrenta uma epidemia da Febre de Oropouche. Segundo a Vigilância em Saúde do município do Rio, o paciente segue sob investigação epidemiológica pela equipe de e apresenta boa evolução do quadro clínico.
A Febre de Ouropouche é uma doença causada pela picada de mosquitos, principalmente o Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.
No Brasil, ela foi diagnosticada pela primeira vez na década de 60, após análise da amostra de sangue de um bicho-preguiça, que parece ser o hospedeiro natural do vírus. Assim como outras doenças propagadas por mosquitos, a Febre de Oropouche se espalha com os insetos picando humanos e outros animais infectados com a doença e depois pessoas saudáveis.
Ela é comum na região Amazônica, tendo casos registrados também outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).
Os sintomas da Febre de Oropouche são semelhantes ao da dengue e da chikungunya.
Os sintomas costumam durar de dois a sete dias.
Não há tratamento clínico para a doença. A orientação médica é que o paciente fique em repouso e seja acompanhando por especialistas. Remédios específicos podem ser receitados para o alívio dos sintomas.
Seguindo o ministério da Saúde, não há registros de mortes causados pela doença no Brasil.
O caso do Rio de Janeiro foi registrado como um caso importado, já que o paciente esteve recentemente no Amazonas, com o risco de um surto na região sendo considerado baixo.
Assim como outras doenças que possuem mosquitos como os principais propagadores, medidas para evitar picadas e a procriação dos insetos são as melhores formar de prevenção.
Avisar as autoridades caso haja casos confirmados em sua região, para serem tomadas medidas de controle dos mosquitos.
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