Foto: Staff Images / Cruzeiro
A frustração era evidente na entrevista coletiva do técnico Pepa, após o empate do Cruzeiro com o Corinthians, por 1 a 1, no Mineirão. A reação foi motivada não só pelo placar, mas também pela forma como o Cruzeiro sofreu o gol de empate, no último lance da partida.
Aos 52 minutos do segundo tempo, o atacante Gilberto tinha a posse da bola no ataque e perdeu a redonda para o jovem volante Gabriel Moscardo, que levou o Timão para o ataque e Gustavo Mosquito marcou o gol de empate para os paulistas. “Essa frustração é dos jogadores, da torcida e de todos nós. Uma situação ingrata. Não se trata só de segurar o resultado. Tivemos a oportunidade de fazer o segundo gol. Isso é de uma injustiça tremenda, mas o futebol é isso”.
O principal ponto de discussão entre os cruzeirenses foi o fato do atacante Gilberto estar com a bola dominada no campo de ataque. O camisa 99 tentou um passe e errou, perdendo a posse da bola. O jogador não cometeu falta e o gol saiu no contra-ataque. No entanto, na entrevista coletiva, o técnico português evitou culpar o atacante. “São momentos. Temos que estar todos para ajudar uns aos outros. A cobrança é grande. Somos nós os primeiros a cobrar uns aos outros. Somos nós a puxar uns pelos outros e trabalhamos fortes”.
O treinador inclusive foi questionado sobre o que poderia acontecer com o jogador, até mesmo para preservar o atacante diante das críticas dos torcedores. No entanto, Pepa disse que “questões individuais são analisadas internamente”.
Publicamente, o sentimento foi de frustração. “É duro, é forte, é um sentimento de injustiça tremenda, mas o futebol é isso. Num lance que fomos infelizes, na última bola, permitimos a transição rápida. Temos que nos apoiar uns nos outros e seguir trabalhando”.
Receba as reportagens da Sucesso FM em primeira mão através do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/FY6eiEhen390iLLOqJLg3H
