A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito da Operação Acrônimo e indiciou oito pessoas, entre os quais está a primeira-dama de Minas Gerais Carolina Oliveira, mulher do governador Fernando Pimentel (PT). No inquérito, o governador é apontado como coordenador da “organização criminosa”, mas não foi indiciado por ter direito a foro privilegiado.
Mais ainda assim, o governador já foi denunciado pela Procuradoria Geral da República e os policiais encaminharam o relatório com os indícios contra ele ao gabinete do ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Agora, cabe ao STJ decidir se o governador mineiro vai se tornar réu, o que pode acontecer daqui a um mês. Para abrir ação penal, neste caso, não é necessário aval da Assembleia Legislativa de Minas.
A Operação Acrônimo que apura um suposto refere a um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais em 2014, no qual Fernando Pimentel se elegeu governador por Minas Gerais. A operação foi deflagrada em outubro de 2014. As informações são do Portal G1.