Focos de queimada aumentam 54% em Minas

Os focos de queimadas em Minas Gerais aumentaram 54% este ano na comparação com o ano passado. Entre o dia 1° de janeiro e 14 de julho os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) captaram 1.298 focos de incêndios no Estado, enquanto no mesmo período do ano passado foram registrados 845.

 Mas este número é ainda maior fora do alcance dos satélites. Na contagem do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que contabilizou o número de ocorrências atendidas relacionadas a incêndios em vegetação, de janeiro a junho deste ano, foram 5.477 ocorrências. Já no mesmo período do ano passado, foram realizados 4.148 atendimentos nos Estados.

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 E é também o tempo seco e a falta de chuvas que têm ajudado a perpetuar tantos incêndios em Minas Gerais este ano. Para se ter uma ideia, a umidade relativa do ar gira em torno de 30%, muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 60%.

 No entanto, segundo o Corpo de Bombeiros, 99% das queimadas começa por ação das pessoas, que vão desde jogar uma guimba de cigarro próximo a rodovias a colocar fogo na vegetação de maneira proposital.

 Dentre as recomendações do Corpo de Bombeiros para reduzir os índices de queimadas, estão, não soltar balões ou fogos de artifício perto de matas ou áreas rurais, não lançar guimbas de cigarros acesos pelas janelas de veículos ou no chão em áreas rurais ou às margens de rodovias, evitar o acúmulo de lixo em lotes vagos e ao realizar a capina de lote vago, ensacar os resíduos evitando realizar a queima desordenada.

 Denuncias sobre quaisquer ações que possam culminar em um incêndio florestal, podem ser feitas pelo número 181 (Disque Denúncia Unificada). O Corpo de Bombeiros também deve ser acionado pelo telefone 193.