Metade das mortes por dengue em Minas é de ‘gente saudável’

Metade dos mineiros que perderam a vida após contrair a dengue não tinham histórico de doenças. Eram pessoas saudáveis, sem qualquer condição capaz de potencializar os riscos da doença. Esses óbitos reforçam o alerta geral em meio à epidemia, que se alastra cada vez mais pelo Estado.

Conforme os últimos dados, fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), dos mais de 40 óbitos confirmados no território mineiro, 20 são de pessoas sem doença crônica. Para especialistas, a situação comprova que o risco de morte é comum a todos.

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Segundo os infectologistas, uma das explicações para o elevado número de mortes de pessoas sem comorbidade é a reincidência da dengue. 

Conforme os médicos, quem já teve a doença transmitida pelo Aedes Aegypti, mesmo sem problemas de saúde, tem mais chances de desenvolver a forma grave.

No entanto, os especialistas reforçam a necessidade de cuidados redobrados para as pessoas com histórico de outras doenças, como os portadoras de insuficiência renal, imunossuprimidos, pacientes em tratamento de quimioterapia, grávidas, portadores de doenças hematológicas, hipertensos e diabéticos.

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