Prisão preventiva da biomédica Lorena Marcondes é revogada

Foi expedida na tarde desta quinta-feira (2), a decisão para revogar a prisão da biomédica Lorena Marcondes, que se encontrava presa no presídio Floramar, em Divinópolis. A decisão foi assinada pelo Juiz Ivan Pacheco de Castro, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Divinópolis, na última terça-feira (30). 

A decisão de soltar a biomédica se deu após uma audiência de custódia, que converteu a prisão preventiva em prisão domiciliar, pelo fato de Lorena ser mãe de um filho de 9 anos. O Ministério Público se posicionou contra a conversão. A expectativa é que Lorena deixe a prisão ainda nesta quinta-feira (2).

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Na decisão judicial, o magistrado afirmou que o tempo em que Lorena esteve presa – por mais de um mês –  pode ser considerado suficiente para demonstrar que a Justiça está atenta ao descumprimento de suas ordens e exige o respeito às decisões. O juiz inclusive disse que após a biomédica passar mais de um mês afastada do convívio familiar e social, em razão do descumprimento das medidas cautelares, Lorena se encontra “preparada” para acompanhar a tramitação do processo em liberdade.

As medidas cautelares de afastamento das redes sociais e proibição de contato com testemunhas continuam mantidas. A biomédica pode ser presa novamente em caso de um novo descumprimento.

A biomédica foi presa pela segunda vez no dia 22 de março, em um condomínio na cidade de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. De lá, foi levada para o presídio de Vespasiano, também na RMBH, antes de ser transferida para a Floramar, onde estava presa.

Em abril, a Juíza Marcilene da Conceição Miranda, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Divinópolis, determinou multa no valor de R$ 40 mil a biomédica, pelo descumprimento das medidas cautelares, com publicações nas redes sociais.

Marcondes foi indiciada por homicídio qualificado em outubro do ano passado, pela morte de Íris Martins, em maio de 2023. A biomédica foi presa pela primeira vez no dia 8 de maio, no mesmo dia em que ocorreu a morte de Íris. Ela foi solta no dia 23, quando teve a prisão preventiva convertida em domiciliar, como ocorrido nesta quinta-feira (2).

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